Chegados ao alto da serra a dia estava quase a nascer (que bela imagem que é esta de ver o dia nascer no alto da serra) e o vento era insuportável. Depois do nascer do dia começou a jornada de caça e tal como se fazia sentir o tempo estava muito violento tanto para os caçadores como para os cães. O terreno estava muito seco, mas mesmo nestas condições decidimos avançar e os cães começaram a procurar com bastante vontade. Durante a manhã ainda deu para ouvir os cães a “cantar” algumas vezes, mas nenhum coelho decidiu sair para terreno onde pudesse ser avistado e afogueado. A única peça que saiu a ponto de fogo foi uma perdiz que foi levantada pelos cães depois de lhe seguirem o rasto. No entanto saiu um pouco longe e não se conseguiu matar. Depois de já estarmos cansados do vento que se fazia sentir, decidimos arrumar tudo e voltar para terrenos mais baixos onde iríamos comer o ”almoço” trazido de casa.
Depois do almoço decidimos voltar a caçar mais um pouco, mas os cães estavam demasiados cansados e agastados devido ao terreno duro em que andaram e ao vento que se fez sentir durante a manhã. Este facto encurtou a nossa tarde e decidimos então regressar ao doce lar.
Fica assim feito o relato de um dia de caça muito bem passado, de umas belas paisagens vistas e de muito, muito vento e tempo muito seco. Agora resta-nos aguardar que a próxima jornada nos traga melhor tempo e mais sorte.
Como relato final e triste, fica a notícia de mais dois acidentes de caça mortais neste domingo nas zonas de Vila Real e Chaves. http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=1394405
